Tobias Torres - Otorrinolaringologia

Perda da Audição

Inúmeras alterações podem provocar perda de audição. Existem dois tipos principais de perdas auditivas: perdas auditivas neurossensoriais, relacionadas a degenerações de células sensoriais do ouvido e/ou do nervo auditivo; e as perdas auditivas condutivas, provocadas por problemas anatômicos que dificultam a chegada do som até as células sensoriais.

Uma perda auditiva neurossensorial bastante comum é a perda de audição relacionada ao envelhecimento, chamada de presbiacusia. Outras causas prevalentes são os processos inflamatórios (ex. doenças reumatológicas), uso de medicamentos, processos infecciosos (virais ou bacterianos) e doenças metabólicas (ex. diabetes). Entre os recém-nascidos destacam-se as doenças genéticas. Grande parte desses casos tem indicação de aparelho auditivo com excelentes resultados.

As perdas auditivas condutivas podem ser provocadas por simples acúmulos de cera no conduto do ouvido ou até por mal-formações do ouvido. Também são observadas quando ocorre acúmulo de secreções dentro do ouvido médio (ex. resfriados, otites, sinusites, rinites), em sequelas de otites (ex. perfuração do tímpano), em fixações de ossículos (ex. otosclerose). Em sua maioria, são tratadas com medicações ou cirurgias.

É fundamental que todos fiquem atentos aos sinais de perda de audição. Crianças costumam aumentar o volume excessivamente ao assistirem televisão. Escolares podem ser taxados de desatentos ou desobedientes. Adultos e idosos apresentam dificuldade de compreensão em conversações, principalmente em locais ruidosos. Os recém-nascidos devem ser, obrigatoriamente, submetidos ao teste da orelhinha logo após o nascimento.

Todo o paciente com queixa de perda auditiva deve ser avaliado por um otorrinolaringologista que, a partir do diagnóstico, o encaminhará para o tratamento mais adequado.

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